“Nasceu para nós um pequenino, um filho nos foi dado” (Is 9,6). O que o profeta Isaías profetizou é para nós uma realidade. Quando pensamos no Natal do Senhor, pensamos logo no pequenino que nos foi dado. O Senhor nos amou a tal ponto que semelhante a nós, exceto no pecado, fez seu Filho amado nascer. O pequenino da manjedoura de Belém nos ensina a humildade que impera no amor, a mansidão que evoca o poder daquele que vem em nome do Senhor, a sabedoria que não encontro nos reis deste mundo, a paz que não negocia, a justiça que não escraviza, a misericórdia que supera o ato condenatório e o amor que rompe com o preconceito e qualquer tipo de exclusão.
O filho que nos foi
dado acolhe a todos, salva todos e conduz a todos pelo caminho da vida. Por
isso, o natal é sempre tempo de renovação, mudança de vida, conversão de mentalidade.
A celebração do Natal é a festa do eterno amor. O amor sem fim, que existe
deste toda a eternidade. Este amor nos leva a amar o que o pequenino amou. A
enxergar o que pequenino enxergou. A escutar o que o pequenino escutou. A fazer
o que o pequenino fez. Ele na sua humilhação elevou a humanidade rebaixada e a
deu a mais excelsa honra.
Meus votos de Natal é
que no coração de cada pessoa humana brilhe sempre a esperança, reine sempre o
amor, impere sempre a misericórdia divina. Que a fé seja a força e a Palavra de
Deus o alicerce de cada lar. Que nada possa nos tirar a paz e a grandeza do
amor de Deus, mesmo que tenhamos que passar por inúmeras provações. Feliz Natal!
Padre Ademilson Tadeu Quirino
Pároco da Paróquia de Nossa Senhora Aparecida